Quando estudei em Granada, aproveitei um fm de semana para conhecer o norte do Marrocos. Com uma amiga alemã da minha classe, fechamos um tour com uma agência local (recomendada pela escola), que era especializada em fazer esses roteiros para estudantes da Andaluzia e portanto era barata. O roteiro era todo em ônibus e ferry e não havia tempo hábil para conhecer as cidades mais famosas do país como Fez, Casablanca, Marrakesh, Rabat e Meknès, que ficam todas mais ao sul de onde estivemos (Tanger, Tetouan e Chefchaouen).
A seguir, o relato deste fim de semana maravilhoso, que ficou na memória!
um dos carimbos mais legais do meu passaporte |
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Roteiro - um fim de semana no norte do Marrocos
Saímos mais cedo da aula naquela 6a feira para nos juntarmos ao grupo, que vinha de ônibus desde Almería. Depois de passar em Málaga para pegar mais estudantes de outras escolas, seguimos para Algeciras, de onde pegamos o ferry para Ceuta. Ceuta pertence à Espanha, mas fica no continente africano, oposto a Gibraltar. Chegando em Ceuta, nem descemos do ônibus na fronteira com o Marrocos. O guia da excursão desceu com o passaporte de todos e voltou com todos carimbados. Logo depois da fronteira paramos rapidinho para trocar dinheiro, mas como estava tudo incluído, trocamos muito pouco, só para comprar lembracinhas (se eu não me engano, eu troquei 20 euros).
ticket do ferry para o Marrocos e rótulo de água mineral |
Chegamos para jantar no hotel em Tanger, que não anotei o nome. Claro que não era chique, mas era ok. Ficava meio fora da cidade na verdade, mas nem teríamos tempo de explorar a região de qualquer jeito.
No dia seguinte (sábado) pela manhã, partimos para conhecer a cidade de Tetouan, que tem muitas influências da Andaluzia porque abrigou muitos judeus expulsos do sul da Espanha durante a Reconquista. Passamos pela bela praça Hassan II e pela medina. O palácio real, que fica na praça, é bem interessante e a medina é sensacional, um labirinto de ruazinhas antigas e apertadas, cheia de barraquinhas, vendendo todos os artesanatos e ingredientes culinários marroquinos imagináveis.
Não podíamos entrar nas mesquitas por não sermos muçulmanos, mas o guia conseguia que abrissem as portas para a gente observar e tirar fotos por um tempo. |
Praça Hassan II |
Seguimos para almoçar em Tanger. As refeições estavam inclusas e não anotei nome de nenhum restaurante. Este almoço abaixo foi o único que tirei foto. O cuscuz marroquino estava maravilhoso! Na beira da estrada a caminho da próxima parada, paramos para tirar fotos e andar um pouquinho de camelo, ou será que eram dromedários?
Partimos para o Cabo Espartel, onde o Mar Mediterrâneo encontra o Oceano Atlântico e a vista é incrível. Ali tem um farol e um restaurante, mas só compramos sorvete.
Voltamos para Tanger, mas a parte antiga da cidade é bem menos impressionante do que Tetouan. Vimos basicamente as mesmas coisas: mercados, lojinhas, mesquitas, etc e compramos alguns souvenirs, mas confesso que detestei toda essa historia de barganhar preços.
Voltamos tarde para o hotel e no dia seguinte (domingo), fomos cedo para a cidade mais linda da região, Chefchaouen. Não consigo parar de babar nessas fotos da cidade, com as casas pintadas metade de branco e metade de azul.
Não preciso nem falar porque a cidade é conhecida como a cidade azul, né? (a primeira foto na verdade é de Tanger, que vimos no dia anterior) |
Ficamos horas passeando pelo centro, entrando em lojinhas e tentando comprar mais souvenirs, observando como fazer os artesanatos, etc. Almoçamos mais tarde e lembro que foi no restaurante perto da praça principal, a Praça Uta el-Hammam, e partimos de volta para a Espanha.
Até os refrigerantes viram atração turística no Marrocos! |
No caminho até Ceuta ainda observamos a paisagem linda da região, conhecida como Rife (em inglês The Rif), com fauna e flora bem peculiar.
Fizemos o mesmo caminho de volta: Ceuta, Algeciras, Málaga e então Granada. Algumas pessoas ainda seguiram no ônibus de volta até Almería. Eu ainda tive que andar até em casa cerca de meia hora, sozinha de madrugada e pelo menos em 2006, Granada era super segura. Cheguei em casa perto de 2 da manhã aquele dia. Como era uma viagem curta, levei só uma mochila pequena.
Além do árabe, todo mundo naquela região falava francês, herança da época que eram um protetorado francês (segundo um dos guias). Pela proximidade com a Espanha, muitos também arriscavam espanhol. A maioria das placas nas ruas eram bilingues: árabe e francês, inclusive os avisos no hotel onde ficamos. Eu arranhava francês na época e usei um pouco, mas principalmente espanhol, que o pessoal que trabalhava com turismo falava mais do que inglês. A gente conseguia entender os cardápios misturando as traduções para inglês, francês e espanhol, que eram sempre cheias de erros, mas dava para se virar.
Não gastei nem 20 euros em cartões postais, bijuterias, imãs de geladeira, lembrancinhas de madeira, sorvete, água mineral, etc, mas não gostei nem um pouco de ter que barganhar. Os vendedores me tiravam do sério e isso é um dos motivos que tenho adiado desde sempre uma viagem ao Egito.
Idioma
Além do árabe, todo mundo naquela região falava francês, herança da época que eram um protetorado francês (segundo um dos guias). Pela proximidade com a Espanha, muitos também arriscavam espanhol. A maioria das placas nas ruas eram bilingues: árabe e francês, inclusive os avisos no hotel onde ficamos. Eu arranhava francês na época e usei um pouco, mas principalmente espanhol, que o pessoal que trabalhava com turismo falava mais do que inglês. A gente conseguia entender os cardápios misturando as traduções para inglês, francês e espanhol, que eram sempre cheias de erros, mas dava para se virar.
Compras
Não gastei nem 20 euros em cartões postais, bijuterias, imãs de geladeira, lembrancinhas de madeira, sorvete, água mineral, etc, mas não gostei nem um pouco de ter que barganhar. Os vendedores me tiravam do sério e isso é um dos motivos que tenho adiado desde sempre uma viagem ao Egito.
Hospedagem
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Ver Um fim de semana no norte do Marrocos num mapa maior
Com certeza ainda volto ao país para finalmente conhecer os lugares mais famosos (os pontos cor de rosa do mapa), mas foi um ótimo aquecimento!
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Belo passeio e excelentes fotos.... Parabens!!!! :)
ResponderExcluirObrigada! A máquina (e a fotógrafa) nem são grandes coisas, mas o lugar lindo colabora! rs
ExcluirOlá Fernanda, estou indo passear pela Andaluzia, entre outros lugares, e reservei um dia só para fazer um tour no Marrocos. Vou estar em Vejer de La Frontera, a 50 minutos de Tarifa. A princípio eu iria só fazer um tour em Tanger, mas tem uma opção que faz Tanger e Tetouan no mesmo dia. Será que vale a pena ou foco só em Tanger mesmo? Abraços
ResponderExcluirNão sei se fica cansativo ou não, mas achei Tetouan muuuito mais bonitinha e legal do que Tanger (por conta da medina)então recomendo que faça as 2 sim.
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