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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Buenos Aires em família - as histórias de viagem e o que aprendemos com elas

Postei semana passada o roteiro da viagem de quatro dias em Buenos Aires com uma família de 18 pessoas, e fiz um guest post recentemente no blog da Cynara, o Cantinho de Ná, contando como foi a decisão de viajar em grupo, se deu certo ou não e outros detalhes. Contei alguns episódios super por cima, porque não eram problemas relacionamento do grupo e vou detalhar hoje, inclusive com as lições que aprendemos.


Ficar perdido em viagem nunca é legal
Se perder não é legal, imagem do Mundo Walmart


Perdendo gente no meio do caminho


Uma das minhas tias tinha levado o sogro e a sogra já bem idosos para essa viagem, que se tivessem que ir sozinhos, eles não iriam. Na Plaza de Mayo/Casa Rosada, o sogro dela se distraiu com qualquer coisa e ela foi atrás e os dois acabaram perdendo o ônibus. Quando ela viu, o ônibus já estava indo embora (a guia não quis esperar de jeito nenhum, mesmo se tratando de um idoso - porque ele estava com alguém responsável - e mesmo só tendo um casal no tour que não era a nossa família). Meu tio resolveu descer e procurar os dois perdidos e nós continuamos o tour. Ele encontraria a gente em uma das próximas paradas. Minha tia sabia qual era o próximo destino do tour e pegou um táxi até lá. Já meu tio ficou um século ali na praça procurando pela mulher e pelo pai dele. Ele desistiu e voltou para o hotel, para esperar por uma ligação se fosse o caso (nessa época ninguém levava o celular brasileiro em viagens porque tudo era absurdamente caro).

Na próxima parada, encontramos com minha tia e o sogro dela, rindo da "arte" que tinha aprontado. Mas morremos de dó da sogra da minha tia chorando até o final do city tour porque o filhinho dela de 40 e tantos anos estava perdido pela cidade (que por sinal, ele já conhecia e se virava numa boa, inclusive falando espanhaol rs).

Lição: Saia sempre com dinheiro e todos os telefones para emergência. Fiquem grudados em pessoas que se distraem facilmente. Estando em grupo, saiba qual será a próxima parada. Combinem pontos de encontro (para quem estiver em um parque da Disney, por exemplo).

O túmulo escondido

Cemitério da Recoleta

Antes de visitar o cemitério da Recoleta, li em alguma revista na época (nem lia blogs, que eram uma raridade) que na entrada do cemitério tinha folders com o mapa de como chegar no túmulo da Evita - que é a única coisa que o pessoal vai fazer por lá. Mas sei lá porque quando fomos não tinha nada nem ninguém para dar informação.

Cemitério da Recoleta

Cemitério da Recoleta

Entramos e começamos a procurar que nem loucos, sem nenhuma placa! (Isso foi em 2007, não sei se a sinalização melhorou. A Débora do Revista de Viagem visitou em março/2014 e diz que não melhorou, mas ela tem dicas nos comentários do post dela sobre como achar o túmulo). Eu lembrava vagamente de outras vezes na cidade (1997 e 1999) que o túmulo dela ficava do lado esquerdo e lá fui eu de rua em rua procurando. Quando encontrei, fiquei tão feliz que gritei "ACHEI!" e só ouvi o eco, "achei", "achei", "achei"...

Cemitério da Recoleta

Olhando em direção ao centro do cemitério, comecei a ver um monte de gente (meus familiares e mais muitos brasileiros perdidos), aparecendo de todas as "ruazinhas" porque óbvio que todo mundo estava procurando a mesma coisa! E aí a família inteira chorou de rir com o mico que eu paguei, né? Porque todos os brasileiros perceberam que eu que tinha gritado no meio do cemitério (mas nenhum agradeceu por eu ter salvo a visita deles) rs!

Cemitério da Recoleta


Cemitério da Recoleta

Lição: Se você não tiver tempo de ficar perdido pela cidade, leve (impresso, em guias, na cabeça, no Ipad, no seu caderninho ou de qualquer outro jeito) as informações práticas do tipo onde exatamente ficam as atrações, como chegar, horários de funcionamento, etc. E convenhamos, mesmo se você tiver muito tempo, eu prefiro agilizar e poder ver mais coisas do que ficar horas procurando a atração, pegar o ônibus errado e ir parar do outro lado da cidade e etc. Se "perder" pela cidade é legal para descobrir coisas novas, mas é extremamente irritante quando você está procurando algo específico. Quando fui escrever os posts de Buenos Aires, achei um mapinha do cemitério da Recoleta.

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Lição: Se for o caso, contrate outro seguro ou pague para trocar por um mais abrangente porque brincar com a saúde (e o seu bolso) em viagem é impraticável!


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E você, tem alguma história do tipo para contar? O que aprendeu com ela? Deixe nos comentários para ajudar outros viajantes!



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