Shamwari Game Reserve, na África do Sul

Continuando a viagem da África do Sul, depois do Parque Nacional Tsitsikamma na Rota Jardim, seguimos para a reserva onde ficamos 3 noites e fizemos 5 safáris. Os posts sobre os safáris em si ficam para depois (porque tem foto demais para selecionar ainda!) e hoje falo só sobre a reserva e as acomodações.

Ficamos na Shamwari Game Reserve, que pertence ao Grupo Shamwari (grupo árabe que é dono de diversas outras reservas particulares). Fica pertinho de Port Elizabeth (uma das sedes da Copa 2010 e com um aeroporto - desde 2021 oficialmente chamada Gqeberha), de onde voltamos para o Brasil ao final da viagem. Leia mais sobre a Shamwari Game Reserve, veja a página do Facebook deles com mais fotos e leia a história da reserva (em inglês), que reintroduziu diversas espécies que tinham sido exterminadas na região.

Neste mapa dá para ver mais ou menos a localização dos lodges que vou falar abaixo. Entre o Longleee Manor e o Lobengula dava mais de meia hora de carro! A reserva é enorme!

Dizem que o jogador de golfe Tiger Woods ficou noivo lá e Brad Pitt, Nicolas Cage e John Travolta já visitaram a reserva, então apesar de nunca ter ouvido falar dessa reserva antes das preparações para essa viagem, deve ser bem conhecida mundo afora. Além disso, já ganhou diversos prêmios de turismo no mundo (melhor lodge de safári, melhor reserva privada, melhor companhia de conservação, etc).

Dentro da reserva, existe um santuário de preservação de animais, em parceria com uma ONG internacionalmente conhecida da área, para a preservação de animais resgatados em condições precárias em circos e zoológicos, mas falo com mais detalhes em outro post.

Eles tem diversas propriedades (lodges) espalhados por mais de 25 mil hectares - gigante, sendo o Long Lee Manor o principal - onde fomos recepcionados e algumas pessoas do grupo ficaram hospedados.

Long Lee Manor

Riverdene Lodge

Outras pessoas do grupo (eu inclusive!) ficaram no Riverdene Lodge, que é o mais recomendado para crianças e adolescentes. Alguns ficaram também no Lobengula, que não cheguei a conhecer.

Aqui também ficava a lojinha do hotel que vendia bonés, camisetas, agasalhos, etc.

As fotos são de 2 suites diferentes

As ammenities oferecidas eram feitas de rooibos, aquele do chá que contei aqui, mas pelo menos o shampoo e creme que experimentei não foram muito bons para o meu cabelo não.

Refeições

O café da manhã parecia que não era muito diversificado, mas além dessas mesas tinha um cardápio para comidas quentes - matei minha vontade de ovo poché todos os dias!

Em algumas noites, eles serviam o churrasco sul-africano - braai

O cardápio de todos os dias variava, mas não muito. Eram cerca de 5 pratos por dia e alguns se repetiram nos 3 dias, mas nem todos. Essa foto e a seguinte são do primeiro almoço, se não me engano. Eram 2 opções de entrada e de sobremesa, mais umas 5 opções de prato principal. Bebidas eram pagas à parte, mas todas as refeições e lanches estavam inclusas.

Esta e as próximas 7 fotos são as fotos do último jantar, que foi também a refeição de despedida da viagem.

Programação Diária

A programação abaixo é a do verão, de Outubro a Abril. Consulte no site as atualizações.

05h30 wake up call

05h45 lanchinho pré-safári

06h00 saída para safári matutino

09h00 café da manhã

12h00 até 15h00 almoço

15h30 chá da tarde

16h00 saída para safári da tarde

20h00 drinks pré-jantar

20h30 jantar (normal ou braai - a cada 2 noites)

Como podem ver, a gente só comia!!! Até durante o safári, tinha uma parada para snack! Eles forneciam água mineral para os safáris e entre uma refeição e outra, você podia fazer algum tratamento do spa (2 pessoas que estavam comigo fizeram e aprovaram - na teoria não tem no Riverdene, mas a massagista pode atender no quarto), jogar jogos de tabuleiro (disponíveis no Riverdene Lodge), ler, assistir TV e descansar. Por isso sugeri levar livros e baralho nas dicas que postei no Viaje na Viagem.

Boma Dinner

Nada mais é do que um jantar na selva! Fizemos na segunda noite, com todo o grupo brasileiro que estava espalhado pela reserva. A comida em si não tinha nada demais, mas o diferente aqui era o local do jantar - em uma clareira no meio do mato, na maior escuridão! O pessoal tinha um medinho de algum bicho chegar de repente, mas em volta das mesas tinham vários funcionários da reserva formando um perímetro e observando se nenhum animal chegaria perto mesmo. De vez em quando a gente levava um susto com a lanterna de um deles rs. Animais costumam fugir de barulho e humanos, mas com o cheiro da comida não sei se não se aproximariam. Haviam banheiros portáteis, melhores do que aqueles de shows e grandes eventos. Mas era tudo MUITO escuro - eu não conseguia nem enxergar o suficiente para cortar minha carne no prato e tive que acender várias velas! Fui no verão e no meio do mato estava bem frio à noite, então era super necessário estar bem agasalhada, mesmo com a fogueira ali perto.

Perguntas frequentes sobre a reserva e os safáris (em inglês)

Preciso dizer que super recomendo safáris nessa reserva? Além de ficar perto de um aeroporto (cerca de 45 minutos), ter o serviço muito bom, ótima infraestrutura (não tanto para grupos grandes) e ajudar uma ONG de preservação de animais, a área é livre de malária! Caso procure por hospedagens regulares em Port Elizabeth, reservem por este link do Booking, ajudando o blog sem gastar nada a mais por isso!

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