ATUALIZADO EM 11/08/2021
Um dos museus mais recomendados em Berlim pela internet afora é o Museu Judaico, então desde que decidi que iria estudar alemão na Alemanha, esse museu já estava no meu roteiro. Já o Memorial do Holocausto também é super recomendado, mas pouca gente vai além dos blocos de concreto na superfície e desce na exposição grátis no subsolo. Ele fica bem no burburinho turístico, entre o Portão de Brandemburgo e a Potsdamer Platz então é impossível não passar por ali e claro que também visitei. Resolvi juntar os 2 no post de hoje porque ainda tem bastante coisa para escrever sobre a Alemanha e parece que não vai acabar nunca! rs
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Museu Judaico - Jewish Museum
Conta mais de 1.000 anos da história e cultura alemã-judaica, inclusive uma parte sobre o dia-a-dia dos judeus berlinenses desde o final do século XIX. O prédio moderno foi desenhado pelo arquiteto Daniel Libeskind e está interligado com um prédio mais antigo, onde fica a entrada do museu. Quando eu fui, estava LOTADO de adolescentes. Existem algumas salas para pesquisas sobre judaísmo no local. A famosa sala com os "rostos" de metal no chão estava fechada infelizmente - não sei o motivo :(.
Algumas placas de rua com nomes relacionados à judeus que mudaram de nome (ou foram destruídas) na época do nazismo. |
Os detalhes arquitetônicos do prédio mais moderno são interessantíssimos! |
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Para ser bem sincera, esse museu foi uma mini decepção para mim, mas acho que o culpado era a minha expectativa que era muito alta. Mesmo assim, precisei de umas 3h para a visita! A boa notícia é que desde 2021, a entrada ao museu judaico é gratuita!
Veja como é visitar um campo de concentração - Aqui no blog temos relatos sobre Dachau, nos arredores de Munique e Sachsenhausen, nos arredores de Berlim.
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Memorial do Holocausto ("Memorial aos Judeus Europeus Mortos")
São 2.711 blocos de concreto de tamanhos diferentes - uns que são da altura perfeita para servirem como banquinhos (mas não sentem que é falta de respeito, né?) e outros de mais de 2m de altura, representando os 6 milhões e judeus assassinados pelos nazistas nos campos de concentração entre 1933 e 1945. Em uma área de 19 mil metros quadrados, o chão também é irregular então você vai subindo e afundando enquanto atravessa aquele quarteirão imenso. Quando você está sozinho no trecho dos blocos maiores, dá um desespero!!! Eu quase corri para sair do outro lado - mesmo isso sendo algo entre 14h e 15h (e em um outro dia ainda dei uma de louca e atravessei o memorial sozinha quando estava escurecendo - assustador!!!). Impossível não pensar em todo o horror dos campos de concentração, nas injustiças em geral, no nosso papel na sociedade e em mais um monte de coisas, dependendo do tempo que você tiver por lá. Desenhado por Peter Eisemann, aberto para o público em 2005, bem pertinho de pontos turísticos tradicionais e por isso passei por ali diversas vezes.
Entrada para a exposição grátis no subsolo |
Leia aqui como foi comprar um chip local alemão para usar internet na Alemanha!
A exposição é concentrada na história de algumas famílias judias de diversos lugares europeus que sofreram com o nazismo |
Vista aérea do memorial em 2005. |
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Informações Práticas
Localização: Lindenstraße 9-14
Como chegar: U6 Kochstraße (a mesma estação do Checkpoint Charlie) ou U1, U6 Hallesches Tor
Horários de funcionamento: todos os dias das 10h às 20h. De 2a, fica aberto até 22h. Entrada somente até 1h antes de fechar. Audioguide em espanhol, inglês e outros idiomas (mas não português) por 3,00 euros.
Preço: Desde 2021, é um museu gratuito!
Localização: Cora-Berliner-Straße, 1
Como chegar: U+S Brandenburger Tor ou U+S Potsdamer Plazt
Horários de funcionamento: das 10h às 17h de 3a a domingo (de abril a setembro fecha uma hora mais tarde, às 19h). A parte externa está aberta 24h por dia, mas não recomendo passear por ali depois que escurecer.
Preço: grátis (audioguia por 4 euros).
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O Museu Judaico foi um dos lugares que mais me marcou em Berlim e quando fui a sala dos rostos também estava fechada. Fui sem expectativas, acho que por isso gostei tanto.
ResponderExcluirÉ, a expectativa pode mudar tudo! Não foi ruim, mas passou longe de ser um dos lugares que mais recomendo em Berlim!
ExcluirParece bem interesse esse museu. Já anotado quando for pra lá. E é tão ruim quando ficamos decepcionados com um lugar onde nossa expectativa tava a mil.
ResponderExcluirÉ ruim mesmo! :( Mas é a vida né?
ExcluirEu tenho sentimentos mistos em relação à esse museu. Por mais que tenha vontade de conhecer, acho que não tenho emocional pra isso, por ser um tema muito pesado. Não consegui ir visitar Dachau por conta disso.
ResponderExcluirQuem sabe quando eu for à Berlim eu visite? Parece ser um lugar bem bonito.
Beijo
Os 2 são bonitos sim, mas realmente, tem gente que não aguenta! Uma vizinha me contou esses dias que passou mal no museu e teve que chamar um segurança pra sair pela saída de emergência (durante a visita ao museu, vc deve seguir um itinerário específico).
ExcluirÉ o tipo de atrativo que não visito nunca por razões ideológicas e emocionais mesmo.
ResponderExcluirMas super respeito quem curte esse tipo de memorial e museu.
Aguardando quando outros holocaustos também terão espaço na história e todas as vidas terão o mesmo valor... :(
EM Berlim até tem alguns memoriais para vários outros grupos que sofreram com os nazistas, mas sem dúvida nenhuma, bem menores e menos imponentes ou conhecidos do que o dos judeus.
ExcluirUma pena que eu não consegui visitar o Museu Judaico, faltou tempo.
ResponderExcluirMas o Museu do Holocasto nós fomos.
beijos
Legal! Sempre tem desculpa para voltar rs.
ExcluirO intuito do arquiteto Daniel Libeskind em criar esse projeto foi para pessoas sentirem mesmo que um pouco a sensação do que os judeus e outros povos sentiram nos campos de concentração. Então se você conhece bem a história num âmbito geral é claro, você irá sentir muitas emoções e isso incluí raiva, ódio, medo entre outras.
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