Depois de uma temporada estudando em Berlim e outra viagem para matar as saudades da cidade, já são cerca de 100 posts sobre a capital alemã aqui no blog. Obviamente muitos deles falam sobre o muro de Berlim - acho que já visitei mais de uma dúzia de museus e memoriais ligados à essa parte da História. Com o aniversário da queda do muro hoje (9/nov), pensei em escrever então sobre o que encontramos hoje em dia no antigo trajeto por onde passava o mais famoso muro da História mais atual.
Portão de Brandemburgo em 1988 quando ninguém podia nem chegar perto e em 1989, depois que o muro caiu - tirei essa foto em um dos museus sobre a História de Berlim.
Como era Berlim início da década de 60
A cidade estava dividida entre dois países - a Alemanha Oriental (DDR, aliada aos soviéticos na Guerra Fria) e a Alemanha Ocidental (dominada pelos vencedores da Segunda Guerra Mundial - Estados Unidos, França e Inglaterra), mas não existia uma separação clara entre as duas partes da cidade. Com a fuga de cidadãos do lado oriental para o ocidental aumentando, um muro começa a ser erguido pela DDR na noite de 12 para 13 de agosto de 1961 e só vai "cair" na noite de 9 de novembro de 1989. Ao longo dos anos, a estrutura física do muro foi se alterando e ficando mais sofisticada para evitar fugas - o muro cresceu de altura e depois foi construído outro muro paralelo ao primeiro, formando a "faixa da morte" entre os dois. O "cair" ali em cima está entre aspas porque ele não foi literalmente derrubado de um dia para o outro, mas nos meses seguintes, houve todo um trabalho para unificar as duas Alemanha e a cidade de Berlim, onde até o sistema de transporte estava dividido. À medida que os dois muros e outras estruturas de controle, como as torres de observação, foram sendo destruídos, outros usos foram dados para aquele espaço, mas até hoje são muitos os espaços vazios na antiga faixa da morte. Alguns trechos originais do muro resistem até hoje, mas todo mundo pode passar de um lado a outro sem problemas.
Berlim dividida entre os 4 países vencedores da Segunda Guerra - dá para ver bem que o muro - em vermelho acima - não dividia Berlim em 2, mas cercava a Berlim ocidental, para separar da Berlim oriental e da Alemanha Oriental. Cartaz em um museu sobre a história da cidade (existe mais de um)
São muitas também as atrações em Berlim nessa mesma faixa e o post de hoje é sobre isso - o que podemos ver de interessante turisticamente falando no antigo trajeto do muro de Berlim! Uma vantagem é que a grande maioria dos pontos citados neste post são gratuitos - algumas são diretamente ligadas ao muro, mas tem muita coisa que não é também.
No final do post tem um mapa com tudo isso aqui marcado e mais alguns detalhes!
Andando por Berlim, é possível trombar com pedaços do muro como esse à esquerda ou então com essas pedras no chão que acompanham exatamente o trajeto do muro!
Começando mais ao norte da cidade, temos a ponte onde o muro "caiu". Aqui foi o primeiro local onde a fronteira se abriu para a passagem dos berlinenses em 9 de novembro de 1989 após um discurso confuso de um político na TV. Depois dessa abertura, a DDR não teve como voltar atrás. No local hoje existem alguns painéis com fotos do dia histórico, mas a visita é rápida. Já contei sobre este local aqui no blog.
Ainda restam alguns pedaços do muro neste parque que é famoso pela feira de artesanato, comidinhas e produtos de segunda mão aos domingos. Tem karaokê às 15h e deve ser o melhor programa de domingo na cidade! Fui na feirinha do Mauerpark nas duas vezes que estive em Berlim, mas não consegui ainda pegar o karaokê (ele é cancelado em dias de chuva e só acontece no período mais quente do ano). Falei mais sobre o Mauerpark aqui, que a tradução do nome significa "parque do muro", e fiz um post com as principais feirinhas e mercados de Berlim. também.
Esses balões brancos só estavam ali pra festa dos 25 anos da queda do Muro em 2014, que eu presenciei!
Memorial do Muro na Bernauer Straße
Memorial razoavelmente recente, mas entre os memoriais e museus de Berlim que falam sobre o muro de Berlim, este foi o meu preferido - acho que são os vídeos mais emocionantes. Além do centro de visitação (entrada gratuita) mais perto da Nordbahnhof, tem uma exposição na própria rua Bernauer, seguindo o trajeto do muro até o Mauerpark, passando pela Capela da Reconciliação, que foi implodida durante a Guerra Fria por estar muito próxima ao muro e reconstruída mais recentemente. São cerca de 60m do muro conservado e uma torre, que é o único local onde você consegue subir para enxergar a faixa da morte hoje. Já contei detalhadamente sobre o Memorial da Bernauer Straße neste post.
Essa faixa mostra como era o muro na sua última fase (mais moderna) - as pessoas que tentassem pular o muro ainda teriam que fugir de diversas armadilhas e dos guardas atirando do alto das torres de controle - haviam muitas ao longo do muro.
Para delimitar onde o muro passava
Marcação de um dos túneis de fuga
Fundações de construções próximas ao muro - foram demolidas para evitar fugas
Na direita, a torre de onde podemos ver a faixa da morte. Este trecho do muro aqui foi restaurado e por isso está "conservado"/inteiro.
A Igreja da Reconciliação demolida por estar próxima demais ao muro
Estação Nordbahnhof
Como os cidadãos da Berlim oriental ficaram proibidos de passarem para o lado ocidental, foi preciso também dividir o sistema de transporte, o que acabou gerando algumas "estações fantasmas" em algumas linhas de metrô. Esse fato inusitado é contado na pequena exposição grátis na estação Nordbahnhof, que já mostrei neste post.
Não é bem uma atração turística, mas o "cemitério dos inválidos" de 1748 virou faixa da morte e muitos túmulos foram retirados do local - outros ainda estão ali. O cemitério não foi completamente removido, pois ali estão os túmulos de alguns heróis militares alemães do século XVIII. Bem perto fica o memorial Günter Litfin e uma antiga torre de controle cercada por prédios de apartamentos, onde é possível subir nos finais de verão durante o verão. Ela é uma das 3 torres remanescentes - as outras 2 estão mais pra frente no post - das 302 torres de antigamente. Desde 2003, ela também serve como um memorial para o primeiro fugitivo do muro de Berlim, que foi morto em 24/08/1961 - ele tentou fugir a nado, atravessando o Humboldthafen ali perto.
O pessoal do Canal Alemanizando mostrou os 5 lugares preferidos deles relacionados ao muro no vídeo abaixo e estes 2 aqui são o 4o local!
Hoje uma estação de trem e de metrô, era um importante ponto de fronteira entre os dois países. Aqui era um dos poucos pontos onde era permitido que alemães do oeste entrasse para visitar a Berlim Oriental, por exemplo. Por conta disso, muitas despedidas aconteciam no local e ele ficou conhecido como o "palácio das lágrimas" - hoje temos uma exposição grátis ao lado da estação exatamente sobre isso, que já mostrei neste post. Não fica na linha do muro propriamente, mas um pouco para a direita, mas aqui funcionava a imigração/alfândega para pessoas e correspondências, que obviamente eram revistadas.
Na época que as 2 Alemanhas estavam separadas, Bonn era a capital da Alemanha Ocidental e Berlim Oriental era a capital da Alemanha Oriental. Quando o muro caiu, foi votado para Berlim voltar a ser capital do país unificado. Foi necessário construir muitos prédios para órgãos do governo que se mudaram de Bonn para Berlim e assim surgiu a região com prédios modernos chamada de Regierungsviertel, entre a Hauptbahnhof (estação central de trens) e o Reichtag. Contei mais sobre isso aqui.
Local onde a Angela Merkel trabalhava - Bundeskanzleramt - Chancelaria - Foto: Rolf Heinrich - CC 3.0
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Reichstag (Parlamento)
Além da cúpula recente que é sucesso entre os visitantes com vista panorâmica para Berlim, dá para fazer um tour guiado pelo prédio do Parlamento alemão, aquele do famoso incêndio em 1933, que contribuiu para Hitler chegar ao poder. Já contei sobre o incêndio do Reichtag aqui e aqui sobre o tour pelo Parlamento. Reserve sua vaga com antecedência gratuitamente - eu só consegui subir até a cúpula na minha 3a tentativa, mas valeu a pena!
marcas da Segunda Guerra foram preservadas no prédio
incêndio de 1933
Brandenburger Tor (Portão de Brandemburgo)
Precisa de apresentação? Talvez o maior símbolo de Berlim e um dos maiores da Alemanha! O Portão de Brandemburgo fazia parte da fronteira entre as 2 Berlins e Alemanhas durante a Guerra Fria. Por isso que a foto lá do começo do post da população escalando o muro de Berlim com o portão ao fundo é tão significativa e correu o mundo logo que foi tirada - até eu que não tinha nem 10 anos de idade lembro vagamente de alguns flashes da televisão noticiando a queda do muro de Berlim com cenas gravadas diretamente dali! Claro que o Portão de Brandemburgo está entre as top 15 atrações de Berlim e contei mais sobre ele no post sobre a Avenida Unter den Linden - avenida famosa em Berlim, que começa (ou termina?) ali.
São 2.711 blocos de concreto de tamanhos diferentes - uns pequenos e outros de mais de 2m de altura, representando os milhões e judeus assassinados pelos nazistas nos campos de concentração entre 1933 e 1945. Em uma área de 19 mil metros quadrados, o chão também é irregular então você vai subindo e afundando enquanto atravessa aquele quarteirão imenso. Quando você está sozinho no trecho dos blocos maiores, dá um desespero!!! Impossível não pensar em todo o horror dos campos de concentração, nas injustiças em geral, no nosso papel na sociedade e em mais um monte de coisas, dependendo do tempo que você tiver por lá. Desenhado por Peter Eisemann, foi aberto para o público em 2005. No subsolo tem uma exposição grátis, que conta a história de algumas famílias judias de diversos lugares europeus que sofreram com o nazismo. Contei mais sobre o memorial neste post.
Uma das principais e mais movimentadas praças de Berlim até os anos 20, foi bastante destruída durante a guerra. Como ela ficou bem na divisão entre as 2 Berlins, era uma região onde a faixa da morte era bem larga. Depois da queda do muro, foi um dos primeiros locais a ser revitalizado e hoje conta com diversos prédios mais altos e construções mais atuais, como o famoso Sony Center e sua cúpula. Aqui tem mirante legal, o primeiro semáforo da cidade, uma exposições sobre o muro ao ar livre, um pavilhão coreano, muitas lojas e restaurantes e até a "calçada da fama alemã" e o museu do cinema. Grudadinha fica a praça Leipziger Platz, que na prática é como se fosse uma praça só. Aqui também fica o mais novo museu sobre o muro de Berlim (inaugurado em 2020), um museu sobre espionagem e uma torre de vigia que consegui subir em 2019, mas está em perigo de demolição! Ah, aqui também acontece uma das maiores feiras de Natal da cidade.
Potsdamer Platz histórica (aqui ficava um dos antigos portões da cidade que levava para a vizinha cidade de Potsdam - 1a foto - aproximadamente 1830, 2a foto antes de 1824, 3a foto Leipziger Platz com Potsdamer Tor em 1900, 4a foto sem data Willy Pragher CC BY 3.0, 5a foto em 1930 com o primeiro sinaleiro da Alemanha (Bundesarchiv, B 145 Bild-P014783 / Frankl, A. / CC-BY-SA 3.0)
Potsdamer Platz ontem e hoje - 1a foto 1945 com proteção anti-tanques (Bundesarchiv, Bild 183-R71639 / CC-BY-SA 3.0), 2a foto 1957 praça destruída após a guerra, mas com as ruínas do portão (Willy Pragher - CC BY 3.0). 3a foto em 2019 vista da janela de um shopping na região (Mall of Berlin), 4a foto praça iluminada em 2014
Muro de Berlim na Leipziger Platz e na Potsdamer Platz
Leipziger Platz, Sony Center e Portão de Brandemburgo vistos do Panomara Punkt
Do lado de fora fica um trecho do muro ainda com as marcas e furos feitos pelos cidadãos na queda do muro. Tem também uma exposição grátis (bem grande), mas não curti porque foca demais no partido nazista e não curto o tema. Perto do muro ficam ainda as ruínas de alguns prédios do governo nazista que ficavam ali.
Muro próximo à Topografia do Terror e estacionamento não muito longe dali onde seria o bunker de Hitler.
Trecho do muro próximo à Topografia do Terror com as marcas das pessoas que tentavam literalmente derrubar o muro depois de 09 de novembro/1989.
A igreja das fotos abaixo é a Michaelkirche, que aparece rapidamente na série Unorthodox (Nada Ortodoxa). O Luisenstadt Canal que passava por ali ligava o rio Spree ao Landwehr Canal desde 1852. O canal era também uma parte da fronteira entre a Berlim oriental e a Berlim ocidental. Mas não era muito utilizado como canal e partes dele foram aterradas. O Engelbecken é a pequena parte que restou.
Tecnicamente o Holzmarkt não fica exatamente no antigo trajeto do muro, mas fica bem próximo (toda a área próxima ao muro já era bastante desvalorizada e não se podia construir ali também). Existem outros locais com a mesma pegada (o YAAM por exemplo) e que aí sim ficam na antiga faixa da morte, mas este eu conheci em 2019 e AMEI! Totalmente o clima de Berlim aproveitar um lugar com estrutura mais rústica na beira do rio para criar um bar/lounge/ não sei explicar que atrai bastante gente no final de tarde e à noite! Tem esse vídeo aqui bem legal, mas em inglês sobre o local e eu escrevi sobre ele neste post aqui.
Não longe dali, mas fora da antiga fronteira ficava um hotel inspirado na DDR (Alemanha Oriental) e um restaurante de comida típica - eu me hospedei ali por algumas noites em 2019, mas infelizmente o hotel fechou com a pandemia... Comi no restaurante, que aparentemente continua aberto.
A East Side Gallery é uma galeria de arte a céu aberto - tem 1.3km do Muro de Berlim com painéis coloridões como os abaixo. Alguns foram pintados em 1990 logo depois da queda do muro (são repintados periodicamente). Não é o melhor local para aprender sobre o muro, mas é o mais bonito - e super a cara de Berlim com arte de rua! Falei sobre ele aqui - a dica é chegar pela estação de metrô Ostbahnhof e ir caminhando até a estação Warschauer Straße - ou ao contrário.
The Wall Museum
Museu pago e não muito grande. Foca nas fugas pelo rio Spree e também no simbólico show do Pink Flloyd em 1990 em plena Potsdamer Platz. Fica em uma das pontas da East Side Gallery - a mais perto da ponte que vou falar abaixo. Mostrei esse museu neste post.
Oberbaumbrücke
Um dos símbolos de Berlim e provavelmente a ponte mais bonita e estilosa da cidade. Ela liga os bairros de Friedrichshain (que ficava na Berlim oriental) e o bairro Kreuzberg (na Berlim ocidental). É a ponte do filme "Corra, Lola, corra" e adorei percorrer durante o meu tour de street art! A vista daqui para a Torre de TV à noite também é legal!
Saindo da ponte em Kreuzberg
Schlesischer Bush
Um pequeno parque em Berlim que só descobri fazendo esse post! Tem uma torre de controle ali equivalente a 4 andares.
Alameda das Cerejeiras
Nos anos 90, foram plantadas "alamedas das cerejeiras" pela cidade de Berlim com doações de japoneses para levar a paz após a queda do muro (pelo menos 2 no antigo trajeto do muro) - foram cerca de 9 mil árvores doadas! O maior trecho tem 2km e está marcado abaixo como "Mauerweg with TV Asahi Cherry Ave" - neste local acontecia um festival das cerejeiras, mas não sei se continua depois da pandemia. As cerejeiras costumam florir em abril, mas por poucos dias então acompanhe as previsões e jornais locais para saber as datas exatas que mudam ano a ano. Vou marcar as que já vi fotos ou vídeos no mapa abaixo - com flores rosa!
Glienicker Brücke e Checkpoint Bravo
Como curiosidade, marquei também no mapa abaixo em preto a ponte dos espiões (sim, aquela do filme) e o Checkpoint Bravo, ambos distantes do centro de Berlim. O Checkpoint Alpha ficava longe de Berlim, em uma pequena vila alemã, controlando a passagem entre as duas Alemanhas, mas não entre as duas Berlins. A ponte Glienicker liga Berlim (a antiga parte ocidental) a Potsdam (cidade que pertencia à Alemanha Oriental).
Atrações turísticas no antigo trajeto do muro de Berlim atualmente
Os principais locais citados neste post estão marcados em roxo e outros lugares turísticos próximos em azul. Marquei a principal estação de trens em preto, assim como os 2 últimos lugares que falei aqui. Algumas dicas de hotéis e restaurante ou bares citados no texto estão em laranja e os lugares para ver as cerejeiras, marcados com uma flor rosa.
Naturalmente eu já conhecia a história do Muro de Berlim quando fui à cidade e todos os contrastes que ele simbolizava, mas alguns detalhes eu não sabia, a exemplo das igrejas e demais construções que foram demolidas para evitar fugas.
Quando estiver de viagem marcada a Berlim, vou reler esse conteúdo. Certeza que vou enxergar detalhes que passaram batidos.
Amo esses passeios onde podemos sair caminhando pela cidade e conhecer os pontos turísticos. Ainda não conheço a Alemanha, mas pretendo muito visitar o país em breve. Com certeza uma das cidades que pretendo conhecer é Berlim. Quanta história em um único destino!
Todos os comentários no "Tá indo para onde?" passam por moderação e por isso não aparecem de imediato. Ele só vai aparecer quando for respondido. Em geral, os comentários são respondidos quinzenalmente.
Seu post é uma verdadeira aula, Fê!
ResponderExcluirNaturalmente eu já conhecia a história do Muro de Berlim quando fui à cidade e todos os contrastes que ele simbolizava, mas alguns detalhes eu não sabia, a exemplo das igrejas e demais construções que foram demolidas para evitar fugas.
Quando estiver de viagem marcada a Berlim, vou reler esse conteúdo. Certeza que vou enxergar detalhes que passaram batidos.
Ah, que ótimo que gostou! São realmente muitos detalhes - eu já fui em meia dúzia de museus e exposições sobre o tema e descubro alguma coisinha nova!
ExcluirAmo esses passeios onde podemos sair caminhando pela cidade e conhecer os pontos turísticos.
ResponderExcluirAinda não conheço a Alemanha, mas pretendo muito visitar o país em breve. Com certeza uma das cidades que pretendo conhecer é Berlim. Quanta história em um único destino!
Nossa, nem me fale - Berlim é o destino PERFEITO para andar muito turistando!
ExcluirSou doida para conhecer o antigo Muro de Berlim! Obrigada pelas dicas, amei o blog e vou usar para planejar minha viagem!
ResponderExcluirhehehe ainda bem que hoje é só uma curiosidade histórica, mas é bom todo mundo conhecer mesmo pra evitar futuros muros pelo mundo...
ExcluirConhecer o muro de Berlim está na minha meta, adoraria viajar para esse canto do mundo, ótimas dicas
ResponderExcluirAh, é mesmo muito legal!
ExcluirParabéns pelo artigo. Quem conhece Berlim, como eu, pode dizer que o mesmo é completo.
ResponderExcluirObrigada!
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