Modernismo catalão em Barcelona

Quando falamos "modernismo", muita gente lembra da Semana de Arte Moderna de 1922 (parte do movimento cultural modernista) ou de arquitetura moderna, Oscar Niemeyer e afins, mas antes disso teve um movimento em Barcelona e na Catalunha chamado "modernisme", traduzido como "modernismo". É deste último tipo de modernismo que estou falando no post de hoje. O estilo arquitetônico chegou a outros lugares, por exemplo Valência - que não é longe de Barcelona, mas é evidente que seja até hoje na capital da Catalunha o lugar onde mais se vê exemplares do modernismo catalão.

O modernismo foi um estilo de arquitetura que surgiu na Catalunha no final do século XIX e início do século XX. Usava muito ferro forjado, vitrais e cerâmica e elementos da natureza como flores e plantas como decoração. Alguns indicam que ele seja uma variação do mais internacional art noveau e outros que seria o mesmo estilo, com toques regionais. Os três grandes nomes do modernismo catalão foram Domènech i Montaner, Puig i Cadafalch e o mais famoso, Antoni Gaudì, mas eram mais de 100 arquitetos que construíram utilizando este estilo.

Casa Amatler - falo sobre ela mais abaixo

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Uma publicação compartilhada por Luís Mejías (@modernisme.cat)

Nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras do século XX estava acontecendo uma grande urbanização no mundo todo, gerada pelo aumento da industrialização dos países e invenções e descobertas como ferrovias, motor a vapor e eletricidade que sustentavam essas novidades. Tudo isso se refletia na arquitetura.

A maioria dos turistas vai para Barcelona e volta apaixonado pela genialidade de Gaudì, mas o que mais me impressionou foram 2 construções de Domènech i Montaner - acho que por serem menos famosas e igualmente maravilhosas! Ele foi professor de arquitetura em Barcelona e influenciou muitos dos arquitetos do modernismo.

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Onde ficar e onde comer em Montreal (Canadá)?

Montreal é a 2a maior cidade do Canadá, perdendo somente para Toronto, mas a maior parte da cidade é bastante residencial e não interessante para turistas. O centro (Downtown) cheio de escritórios, prédios altos, lojas etc acaba sendo a melhor localização para se hospedar e conta com bom transporte público, que os turistas vão precisar para visitar atrações mais distantes como o Mont Royal, as instalações das Olimpíadas de 1976, o Circuito Gilles Villeneuve de Fórmula 1 ou o Parc Jean-Drapeau.

Vista panorâmica de Montreal do alto do Mont Royal

A maioria das pessoas que conversei sobre a cidade, gostaram bastante, mas sendo sincera eu não achei muita graça não e foi a cidade que menos gostei no Canadá (visitamos 5). Não sei nem definir Montreal - tem a parte do porto antigo que é pequeninha, bem fofa e interessante, mas achei todo o resto bastante estranho. Se por um lado aqueles prédios todos lembram vagamente Nova York, tem muitos espaços vazios, viadutos, avenidas expressas parcialmente subterrâneas, muitas estruturas esquisitas e partes feias demais com o pior da arquitetura dos anos 60/70* (deve ter rolado um boom de construções devido aos Jogos Olímpicos e a Exposição Universal de 1967) ou coisa mais atual também, mas em geral, do pior tipo. Essas partes mais vazias e esquisitas para piorar ainda mais a situação, separa o centro comercial atual do porto antigo então você vai acabar passando por lá de qualquer jeito. Não sei como a cidade era antes, mas agora que andei estudando sobre urbanismo e planejamento urbano, me parece que essa parte central foi destruída para atender aos carros, o que era muito comum nessa época, e quem sofre hoje é o pedestre.

* PS: eu gosto de arquitetura moderna e brutalismo típicos dessa época, então essa nem é essa a questão.

O Oratoire Saint-Joseph fica fora da área central, mas fácil de chegar de transporte público

Montreal tem uma cidade subterrânea por conta do frio extremo no inverno e conta com dezenas de corredores embaixo da terra, como se fosse um shopping center gigante, com muitas lojas, restaurantes, serviços, entradas para prédios por ali etc. Acho que essa cidade subterrânea também diminui o movimento nas ruas, mesmo em tempos mais quentes (minha viagem foi em maio e senti a mesma coisa na parte de Toronto onde também existe uma cidade subterrânea - as ruas ficam vazias e você nem enxerga os comércios do lado de fora!).

Um ponto positivo para Montreal é que em tempos de pandemia, eles andaram revertendo algumas ruas e avenidas para uso somente de pedestres- alguns casos somente no verão, o que deve ter melhorado essa impressão ruim, apesar do esvaziamento da região desde março/2020 por conta de demissões e trabalho remoto. Um ótimo vídeo sobre o assunto é esse aqui (em inglês).

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O que ver e fazer em Munique (Alemanha) em apenas um dia? Roteiro detalhado

Apesar de já ter ido 3 vezes para Munique e em cada uma delas ter ficado no mínimo uma semana na cidade e ainda achar que conheci pouco da capital da Baviera, tenho consciência que a maioria das pessoas tem um roteiro super apertado pela Europa e tentei resumir no post de hoje o que seria um dia ideal em Munique para quem tem pouquíssimo tempo na cidade. Mas primeiro deixo claro que somente um dia NÃO é suficiente para conhecer Munique como a cidade merece - fique mais dias que você não vai se arrepender. Além da cidade em si, tem mais uma dúzia de passeios de um dia imperdíveis pertinho de lá que dá para você conhecer em esquema de bate-volta. O roteiro do post de hoje é mais ou menos o que eu fiz no meu primeiro dia em Munique na 3a viagem, depois de 13 anos da viagem anterior, misturado com outro locais que visitei no meu último dia na cidade, para complementar o que não tinha dado tempo nesse primeiro dia (nos dias do meio fiz diversos bate-voltas, lavei roupa, descansei, reencontrei a família de uma amiga alemã etc).

Prefeitura linda da cidade, bem na praça principal - o roteiro é bastante concentrado nessa região

Hofgarten

O roteiro de um dia em Munique se concentra na parte central e histórica da cidade, a parte de dentro das antigas muralhas da cidade (inclusive alguns dos antigos portões medievais aparecem aqui), mas mesmo focando nessa área relativamente pequena, não dá tempo de entrar em museus ou atrações fechadas e até fica complicado ver tudo isso se você não começar cedo ou estiver viajando no inverno quando escurece muito cedo. No final do post, dou sugestões para mais tempo, que definitivamente é o ideal, podendo quebrar esse itinerário de hoje em dois dias, entrando em mais lugares e adicionando outros fora do centro.

Roteiro para um dia em Munique no mapa

Como sempre, fiz um mapa incrível marcando todos os lugares citados neste post! As dicas de onde comer estão em laranja, as vistas panorâmicas em roxo e as atrações em azul. Alguns dos pontos marcados com uma máquina fotográfica são curiosidades ou algo bonito para se prestar atenção quando já estamos passando por perto - cliquem e mexam no mapa para abrir links explicativos. Em preto, marquei a estação central de Munique e em verde, o parque mais famoso da cidade. Em marrom estão alguns museus para quem tem mais tempo na cidade, mas ainda pertinho do centro. A rua marcada com um risco preto é a principal área para compras, com as lojas mais interessantes.

Veja aqui todas as dicas sobre Munique no blog!